quinta-feira, 14 de maio de 2020

SURUBIM: Ministério Público e Polícia Militar fazem blitz para coibir comércio não autorizado a funcionar durante pandemia


Atendendo determinação do Ministério Público da comarca local, o 22º Batalhão da Polícia Militar vai realizar blitz em Surubim, a partir desta sexta-feira(15), com o objetivo de fiscalizar e coibir o funcionamento de lojas do comércio que devem permanecer fechadas durante a pandemia do Covid-19; 

Decretos estadual e municipal autorizam apenas o funcionamento do comércio considerado essencial, a exemplo de supermercados, padarias, farmácias e postos de combustíveis, neste período. 

Mas na realidade, na maioria das ruas é possível encontrar  lojas dos mais diversos tipos de produtos funcionando normalmente ou com meia porta aberta, o que acaba aumentando o fluxo de pessoas no Centro da cidade e contribui para gerar aglomeração. 

"Observamos que há vários comércios abertos ou à meia porta na cidade de Surubim. Diante disso, a gente fez um planejamento operacional aqui no batalhão, com a orientação e determinação do Ministério Público, em relação ao fechamento, realmente, desses estabelecimentos comerciais que estão abertos, mas não estão amparados pelo pelo decreto do governador. Então é preciso que as pessoas tenham consciência, o próprio comerciante, para diminuir o fluxo de pessoas na cidade de Surubim, porque 'tá demais', afirmou  major  Marcondes Bezerra, em entrevista aos radialistas Alan Lucena e César Nascimento, no programa Plantão da Notícias, da rádio Integração FM.

De acordo com o 22º BPM a fiscalização será "intensa" e deve ser "permanente, até o dia 31 de maio". 

A Polícia também anunciou que pretende entrar em contato com a Prefeitura para tratar da feira livre, para coibir possíveis funcionamentos de bancos que não vendam alimentos e tentar diminuir aglomerações. 

Ainda de acordo com a  PM, a fiscalização deve ocorrer, além de Surubim, nas outras sete cidades atendidas pelo batalhão: Casinhas, Vertente do Lério, Orobó, Bom Jardim, João Alfredo, Santa Maria do Cambucá e Frei Miguelinho.

Da Redação, Alberico Cassiano.