quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

'Bancas' de jogo conhecido por 'bozó ou caipira' funcionam livremente, no Centro de Surubim


Um banco de feira, o dono da banca, um 'assistente', um 'taboleiro' com seis bichos, três dados. Está armado o 'bozó' ou o 'caipira', como é chamada a modalidade de 'jogo de aposta', que funciona livremente em Surubim.

Nos dias de feira, o movimento é maior. Os bancos ficam cercados de apostadores.

"São seis bichos: avestruz, águia, burro, borboleta, cachorro e cabra. A gente aposta, casa o dinheiro e pronto, o dono da banca mexe os três dados, 'bate o cambuco', e aí pronto, se arrisca a sorte", resume um apostador.

O 'assistente', nesse tipo de jogo, é conhecida popularmente como 'tapia', ou o encarregado por armar e desarmar a banca, mas também por atrair apostadores, 'fingindo' ser um deles e estar levando a melhor nas rodadas.

"Não sei se os daqui tem. Mas dizem... dizem né?...que o 'tapia', nesse tipo de jogo, é empregado do dono, entendeu? Ele fica com dinheiro na mão, gritando, eita, peguei outra! Ganhei! Aí muita gente que passa vê aquela 'festa' toda aí joga", diz um pequeno comerciante, que observa a banca perto do local de trabalho.

"Eles sabem que esse jogo é ilegal, mas mesmo assim isso funciona aqui, livre. Entre 8h e 9h da manha, no dia de feira, fica cheio. E não sei como é isso aqui não", afirma uma comerciante. 

Outro apostador reconhece que, na maioria das vezes, quem aposta, quase sempre, não leva a melhor.

"A gente joga porque gosta mesmo. Mas quem joga perde mais do que ganha, mas é assim, a vantagem é sempre 'pro' dono da banca", lamenta outro apostador.





Da Redação.