quinta-feira, 31 de maio de 2018

SURUBIM: Como município foi afetado com dez dias de paralização dos caminhoneiros brasileiros




A partir do feriado de Corpus Christi, nesta quinta Surubim(31), Surubim e municípios da região devem retomar à normalidade quotidiana, após dez dias de greve dos caminhoneiros, que afetou todo país.

Com o fim do bloqueio das estradas de acesso, de acordo com a Administração do Porto de Suape, de lá, nesta quarta-feira(30), saíram cerca de duzentos caminhões tanque carregados de combustíveis  para todo o estado.  Caminhões com gás de cozinha, que  também saíram para abastecer os municípios pernambucanos.

Aqui em Surubim, ainda na noite da véspera do feriado, chegou combustível nos postos Maracajá e no Jucazinho, na rodovia PE-90, e logo consumidores correram formaram imensas filas para abastecer.


Mas durante os dez dias da paralização, a cidade sofreu os efeitos da falta de combustíveis em todos os postos. Também faltou de gás de cozinha em todos os distribuidores. Nas ruas, a movimentação de pessoas era pouca por conta da falta de transporte.


No comércio, lojas praticamente vazia e vendedores de braços cruzados. Nos supermercados e feira livre, problemas no abastecimento. Aulas foram suspensas. Também ocorreram dificuldades nos serviços.


A economia local foi fortemente atingida. Sem diesel nos postos, os toyotas que fazem o transporte alternativo de passageiros, praticamente pararam de circular. Surubim, como cidade polo, parou de receber os consumidores das cidades vizinhas e o comércio teve as vendas bem reduzidas.


"As vendas caíram cerca de 50% a 60%, porque as pessoas de outras cidades, e mesmo as de Surubim, não saíram de casa porque ou não conseguem abastecer o carro, e não tem toyotas das cidades vizinhas para cá. Ainda conseguimos fechar vendas, mas com os consumidores que moram próximo", afirma o vendedor da Laser Eletro, Leandro Soares.


TRANSPORTE - Quem precisou de transporte para o Recife, enfrentou sérias dificuldades. Os ônibus da empresa 1002 não circularam. Os motoristas particulares, com veículos a gasolina e álcool, foram obrigados a parar. Apenas os com carros a gás puderam trabalhar, mas amargaram a queda no número de passageiros e enfrentaram tensão nas viagens.

"O movimento caiu bastante, de 75% até 90%, dependendo do dia. A gente passa por até cinco bloqueios até o Recife, fica tenso. Alí, a qualquer hora, nesses protestos, pode ter uma briga, algo mais sério. A gente teme pela segurança, nossa e do cliente", contou motorista, conhecido na praça por D-1.

Os poucos passageiros para o Recife, quem embarcou teve que pagar mais caro.Na quinta-feira(30),quando nossa reportagem conversou com os motoristas, o valor cobrado por passageiro era de R$ 30; segundo eles, em dias normais é R$ 25. Mas, de acordo com os motoristas, "houve dia que chegou a ser cobrado R$ 50 por pessoa".


Após passar alguns dias em casa, o caseiro José Ronisson, não teve como permanecer em Surubim. Ele precisa ir para Olinda, na região metropolitana do Recife.

"Eu trabalho em uma granja no bairro de Águas Compridas. Estava aqui com a família, mas tenho que ir hoje de todo jeito para trabalhar. Não sei se vai ser fácil pegar ônibus do Recife, onde vou ficar, para lá. Tomara que seja tranquilo", torcia.



Entre as cidades da região, os poucos toyotas rodaram. A professora Maria Barbosa acredita ter sorte por ter conseguido transporte de Santa Maria do Cambucá para Surubim.

"As aulas da rede Municipal de Santa Maria, onde ensino, foram suspensas. Não há transporte para a escola. Aproveitei para fazer pagamentos no banco aqui, e por sorte consegui um Toyota, mas não passamos por nenhum outro na estrada", contou.

Pouco transporte também circulando da zona rural para Surubim e da periferia para o Centro da cidade.


O 'toyoteiro' Ronaldo ou Déo, como é conhecido pelos passageiros, parou de rodar porque o veículo estava apenas com um resto de combustível. "Eu estou praticamente há oito dias sem trabalhar. Trouxe a esposa para o trabalho, loto o carro para Lagoa da Vaca e volto para casa... é assim", lamentou o morador do distrito localizado na zona rural.


Já o também 'toyoteiro' Danilo Vicente teve mais sorte. Quando começou a paralisação, ele ainda conseguiu abastecer o veiculo e armazenar combustível. "Eu ainda consegui correr abastecer e guardar dois galões de 20 litros de diesel. Como eu rodo para do bairro do Coqueiro para a cidade o percurso da viagem é menor, então estou pudendo trabalhar mas o tanque já está no fim e não tenho mais guardado", disse.


Os taxis da cidade também sofreram restrições. Os donos de veículos a gasolina e álcool só podiam aceitar viagem para bairros próximos e amargaram prejuízo. "A gente está recusando viagem até para distritos mais próximos, como Lagoa de Pedra [município de Casinhas], se não corremos o risco de ficar sem combustível na volta. Só podemos pegar viagem para os bairros próximos", contaram os taxistas da rua dr. Estácio Coimbra, umas das mais movimentadas do Centro. 

Só um taxista estava com certa autonomia. "O meu carro mesmo está em casa na garagem, sem gasolina. Eu só estou rodando porque estou com outro veículo a gás. Mesmo assim, todos nós estamos sofrendo no bolso porque desde a quinta-feira da semana passada as viagens caíram 80%, pois não há passageiros circulando no comércio", completou o também taxista Márcio Marcondes.


Já o mototaxista Aluízio Souza preferiu completar o tanque de combustível com álcool de hidratado, vendido em supermercados para seguir trabalhando. "Quando minha moto ficou com o tanque meio de gasolina, eu fui comprei dois litros de álcool a 70% no supermercado e misturei para não correr o risco de parar", disse.



ABASTECIMENTO - nos supermercados da cidade, a preocupação foi manter as prateleiras abastecidas, mesmo sem receber mercadorias. No geral, não houve desabastecimento por conta dos estoques das lojas. Alguns suspenderam o serviço de entrega das compras na residência do cliente.


"A gente não consegue receber mercadorias há uma semana. Como temos mercadoria no estoque do supermercado dá para manter o produto na prateleira", afirmaram os promotores Jane Pessoa e Bruno Rafael.


Com dez dias, as prateleiras começavam a apresentar sinais na baixa no estoque. O álcool hidratado 70% foi o primeiro item a faltar. Nas prateleira, apenas álcool a 40%. "Há dificuldades com leite e biscoitos, por exemplo. Carne, desde a quinta-feira da semana passada que não recebemos do fornecedor. Estamos atendendo com o estoque da loja, que está com cerca de 40% do total. E não suspendemos a entrega na casa do cliente", disse o gerente do supermercado Kipreço, Romildo Silva.

Em casa, ele e a esposa, Verônica Amorim, administram um restaurante de comida japonesa. "No Sushi Garagem, eu não tive como atender ao cliente porque não podemos usar peixe congelado, só resfriado e não conseguimos receber. Felizmente, nesta quinta[30] a noite vamos conseguir funcionar, entretanto vamos pagar mais caro pelo produto ao fornecedor do Recife e não vamos alterar os preços", acrescentou.



Na feira livre da cidade, os comerciantes lamentaram a impossibilidade da chegada dos itens que costumam comercializar. "A maioria da gente trabalha com frutas e verduras trazidas de Caruaru e não chega nada. O cliente chega para comprar, vê o que tem e sai comprando um pouco em cada banco, do que vai ficando. Não aumentei o preço de nada, mas estou vendendo sem renovar. O prejuízo na feira é grande para todo mundo", reclama Luciere Barbosa. 


SERVIÇOS - a estudante Tamires Maria, foi a única aluna até conseguiu chegar na escola Ana Faustina, da rede estadual, "mas não teve aula porque eu fui a única aluna da sala de aula que chegou", afirmou.


O motorista desse ônibus escolar, Joel Moraes, que também transporta alunos de outras escolas, conta que o veiculo estava abastecido, e estava com cerca de 20% dos alunos que normalmente utilizam o transporte, todos da rede estadual, que tentava retomar à normalidade. "As escolas do município e o turno da noite das escolas do estado estão com as aulas suspensas, então caiu bastante o número de alunos que a gente traz todo dia", disse.

Na Upa 24 horas de Surubim, o combustível das ambulâncias e os veículos do Samu foi suficiente para suprir a demanda nos dias da paralização. "Abastecemos todos os veículos e tínhamos disponibilidade de combustível. Neste período específico, por determinação da prefeita Ana Celia, redobramos a atenção e nos mantivemos sempre em estado de alerta 24 horas, todos os dias, para que os serviços funcionassem bem. Felizmente tudo funcionou dentro da normalidade, inclusive as transferências para o Recife. Em nenhum momento, deixamos de oferecer todos os serviços que a população tem direito, e cuja qualidade, a gestão procura melhorar diariamente", falou o enfermeiro Wagner Barbosa.

E em pleno racionamento, com água chegando nas torneiras, por apenas dois dias por mês, um cano estourado na rua, em dia de abastecimento, foi motivo de preocupação para dona Zefinha, moradora do Centro da cidade. Caso o vazamento não fosse consertado pela Compesa, ela e moradores de ruas próximas, teriam que comprar água para os próximos trinta dias.

A assessoria de imprensa da Compesa, informou que a companhia ainda estava "com dificuldades de realizar serviços de manutenção por causa da falta de combustíveis". Ainda assim, uma equipe foi enviada ao local.  Dos cinco veículos da Compesa em Surubim, apenas um estava com gasolina, na eminencia da reserva acabar.


Dona Zefinha, na plenitude dos seus 92 anos, com irretocável educação, ficou muito satisfeita com a solução do problema. Agradeceu e parabenizou a equipe. Extremante lúcida e sábia, com vitalidade física invejável e excelente conversa, ela aponta o motivo da crise brasileira e nos ensina como resolver os problemas. "O Brasil está assim porque falta Deus no coração dos políticos. Ele não ensinou nem mandou ninguém fazer nada do que eles fazem. Quanto a nós, é preciso ter fé e paciência para resolver os problemas", finaliza.     

Da Redação.    

terça-feira, 22 de maio de 2018

SURUBIM: Distribuidores de gás de cozinha vendem botijão por R$ 65, mas Prefeitura paga R$ 80

Reprodução: Facebook / "Jornal do Culegio"




Olha o gás! Olha o gás! O chamado é o mesmo, e o preço ao consumidor praticado pelos principais distribuidores de gás de cozinha em Surubim também.

Nossa reportagem ligou para: Copa Gás/ rodovia PE-90 (3634-3087), Dió Gás/ Cohab 2 (3634-3631), Felipe Gás (3634-1111), e para Liquigás Surubim/ rua do Açude(3634-2107) e constatou que todos vendem o botijão de gás de cozinha pelo mesmo preço: R$ 65 (sessenta e cinco reais). De acordo com todos os atendentes, este é o maior valor já praticado e passou a ser cobrado recentemente. Dois deles ainda ofereceram desconto para pagamento à vista. 


A Prefeitura de Surubim, no entanto, paga botijão de gás de cozinha a R$ 80 (oitenta reais). A compra, feita sem licitação, nos meses de dezembro do ano passado e em janeiro, pela secretaria de Educação, '98 (noventa e oito) botijões' custaram R$ 7.840 (sete mil, oitocentos e quarenta reais), pagos por meio de empenho.

O possível superfaturamento está sendo investigado pelo Ministério Público, que abriu um Procedimento de Investigação Preliminar, após denúncia por meio de representação, feita pelo vereador e advogado dr. Vavá(PDT).

Reprodução: Facebook

"Alguma dona de casa já comprou gás de cozinha a R$ 80? A prefeita perdeu de vez a compostura, é uma afronta. Só em dezembro do ano passado e em janeiro, já foram comprados cerca de 400 (quatrocentos) botijões, que já foram pagos. Como são mais de 40 escolas e mais de 20 postos de saúde que usam gás de cozinha, estima-se que, até o final do ano, serão comprados outros 1.400 botijões. E vale lembra ainda, quem em dezembro, o botijão custava pouco mãos de R$ 50", denuncia.

O vereador lembra que este não é o primeiro caso de corrupção envolvendo a gestão Ana Célia e convoca os companheiros da bancada de oposição para instaurar CPI na Câmara de Vereadores de Surubim para investigar esses casos, o que poderia ocasionar até o afastamento da prefeita.

"É uma piada Ana Célia falar em combate à corrupção. São vários casos de escândalos envolvendo essa administração, são onze representações que fiz ao Ministério Público, que acatou todas. Nós, vereadores da oposição, precisamos implantar uma CPI para investigar a corrupção na gestão e, se for o caso, pedir afastamento da prefeita", completa.

ANTENADOS - a compra de gás de cozinha por R$ 80, quando o atual preço de mercado é de R$ 65, repercutiu bastante nas mídias sócias. Na página no Facebbok, a turma do Jornal do 'Culegio', criada por alunos da escola Estadual Severino Farias, ilustrou de forma criativa e bem humorada o sentimento das pessoas sobre este caso.

OUTRO LADO - desde ontem, nossa reportagem procurou a Prefeitura de Surubim, por meio da assessoria de imprensa, para falar sobre o caso, mas não obtivemos respostas.
 
Reprodução: Facebook / "Jornal do Culegio"

Leia também:

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SURUBIM: Qualidade da merenda da rede Municipal é questionada. Prefeitura comprou R$ 2,6 milhões em alimentos para escolas, com dispensa de licitação

SURUBIM: "Denunciei ao Ministério Público e Prefeitura cancelou licitação de R$ 4,29 milhões, por um ano de serviço de iluminação pública", afirma vereador

EXCLUSIVO: TCE aponta superfaturamento de R$ 473 mil em contrato sem Licitação feito pela Prefeitura de Surubim

"Eu sou oposição e sei trabalhar: e se ela sair, quem vai assumir?", questiona a vereadora Ivete do Sindicato



 



Da Redação.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

SURUBIM: Secretário de Saúde deixa o cargo. Diretor da Upa é novo titular


A semana começa com mudanças no primeiro escalão da Prefeitura de Surubim, com a saída do secretário de Saúde, Aguinaildo de Lima. Oficialmente, ele sai para realizar uma cirurgia, cujo prazo de recuperação é de três meses, mas não volta ao cargo.

Credenciado pelo bom trabalho que executou no município vizinho de João Alfredo, onde exercia o mesmo cargo, foi convocado para o secretariado pela prefeita Ana Celia Farias(PSB). Em Surubim, no entanto, ele não teria se adaptado ao jeito da socialista governar.

Enquanto na cidade vizinha o então secretário tinha autonomia delegada pela prefeita Maria Sebastiana(PSD) para conduzir os trabalhos da secretaria, em Surubim, Aguinaildo não teria se adequado muito bem ao modelo da gestão, com as verbas da Saúde centralizadas e gerenciadas pela secretaria de Administração.

Além de não poder ordenar despesas, o secretário ficou desprestigiado e sem clima para se manter no cargo porque os responsáveis pelo setores de Vacinas, Atenção Básica, Samu, Central de Abastecimento Farmacêutico, convidados por ele para integrar a equipe, foram substituídos pela prefeita Ana Celia Farias

O alinhamento político da prefeita com o governo do estado não estaria trazendo resultados positivos.

Não existiria uma boa articulação entre a Saúde do município e hospitais de grande porte do Recife, para marcar exames, a exemplo de tomografias e ressonâncias magnéticas.

O funcionamento da rede municipal de saúde, formada por 21 (USFs) postos de saúde, um Centro de Atenção Psicossocial - Caps, base do Samu e uma Upa, apresenta dificuldades.

Nos PSFs, visitas domiciliares aos pacientes acamados deixam de ser realizadas por falta de veículos. Também há falta de ambulâncias e a receita da secretaria não cobre os custos gerados. 

O novo secretário de Saúde é o atual diretor administrativo da Upa, Thyago Belo Pedrosa, que esta semana, está recebendo as informações da estrutura, do funcionamento e as demandas da Secretaria.



Da Redação.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

SURUBIM: Avenida São Sebastião ficará mais segura para pedestres


Com um número cada vez maior de veículos trafegando pelas ruas e avenidas de Surubim, a segurança dos pedestres torna-se uma preocupação ainda maior, sobretudo nas travessias das vias de maior fluxo.

Em alguns trechos da avenida São Sebastião, por exemplo, a mais extensa e uma das mais movimentadas do município, os pedestres estão com bastante dificuldade para atravessar. 

Mãe de uma adolescente especial que estuda na Escola Maria Cecília, a dona de casa Nicéia Gomes conhece de perto essa realidade.

“É muito difícil atravessar aqui. Como não há muitas vagas para estacionar, muitas vezes só consigo vaga no outro lado da avenida. Então para levar minha filha na cadeira de rodas requer atenção redobrada. Uma ação que traga mais segurança é bem interessante não só para os alunos, como também para os idosos, afinal nem todo mundo consegue ser ágil", destaca.

Pensando em melhorar a segurança dos pedestres, bem como para evitar acidentes e possíveis transtornos para motoristas, o vereador Fabrício Brito apresentou requerimento na Câmara para a construção de uma faixa de pedestre, com elevação no asfalto, e duas lombadas em trechos de maior movimentação de pedestres atravessando a avenida.

EXEMPLO: Faixa de pedestre com elevação no asfalto.(Ilustração/Google)
A faixa de pedestre com elevação será construída na travessia entre a escola Maria Cecília Barbosa Leal e o cemitério de São José.

"No local já existe faixa de pedestre e sinal de trânsito. Entretanto, as pessoas ainda se sentem inseguras ao atravessarem a via, e a construção da faixa com elevação, além de ser algo novo em Surubim, já funciona em outras cidades com muito êxito. Vale lembrar que a faixa com elevação não causa retenção, e é aprovada pelos motoristas porque a segurança no trânsito é uma preocupação de todo cidadão", frisou o presidente da Casa.

O comerciante Humberto Alves, que trabalha nas proximidades, lembra que o semáforo em frente ao Maria Cecília não tem sido suficiente para garantir a segurança para os pedestres. “Com certeza essa faixa elevada precisa ser colocada, porque mesmo com o sinal [de trânsito] fechado, alguns motoristas e motoqueiros, não obedecem e passam direto", afirma.

POVO-FALA: Comerciante Humberto Alves, aposentado Severino Júlio e vendedor Eduardo Carlos


Para o aposentado Severino Júlio, lembra que idosos e crianças serão os mais beneficiados com a implementação da proposta do vereador. "A gente pode dizer que mais de mil pessoas atravessam aqui todo dia. Estudantes, muitas crianças e jovens e também adultos, gente com mais de 50 anos. Eu tenho um neto que estuda na escola Maria Cecília, e quando vai atravessar é um tormento. A elevação vai educar mais os motoristas e garantir segurança para os pedestres", diz.

Ainda de acordo com a proposta do vereador Fabrício Brito, serão construídas duas lombadas na São Sebastião, uma em frente ao mercadinho Avenida, e a segunda, em frente a oficina de João eletricista. 


O vendedor Eduardo Carlos não mora em Surubim, mas está sempre na cidade e trafega por toda cidade, visitando várias lojas do comércio, entre eles o mercadinho Avenida. “A travessia vai ficar mais segura. Tanto a faixa elevada na frente da escola, quanto as lombadas, são importantes. Nesses pontos, sempre tem pessoas atravessando, e os veículos passam rápido. Uma semana dessas um carro quase que atropelava uma senhora, mesmo com o sinal fechado o cara passou. Nós motoristas devemos compreender e aprovar tudo o que for realizado para garantir segurança do trânsito”, ressalta.

O requerimento do vereador Fabrício Brito foi aprovado por unanimidade e encaminhando para a Prefeitura para que seja implementado.

Fonte: Assessoria de Imprensa.