quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

SURUBIM: Três vereadores são decisivos na eleição para presidente da Câmara



As articulações para a eleição da nova mesa diretora da Câmara de Surubim movimentam os bastidores da política local. Os vereadores Ivete do Sindicato(PT), Geraldo Lira(Podemos) e Matias da Facção(PSDB) podem ser decisivos para a escolha do novo presidente.

O palanque da prefeita Ana Célia Farias(PSB) elegeu sete vereadores. Seis, pelo PSB - Véia de Aprígio(2315 votos), Itamar(1556), Bomba(1470), Nailton do Jucá(1236), Neto da Saúde(1102) e Beatriz Guerra(1099). 

O PSDB, partido do vice prefeito, professor Edgar, elegeu Matias da Facção(830).

A oposição, fragmentada em duas candidaturas majoritárias, elegeu seis vereadores.

O palanque do ex-prefeito Flávio Nóbrega(Republicanos) elegeu quatro vereadores: Anabel Negromonte(1208), dr. Vavá(1189), Fabrício Brito(1095) e Vaguinho(1052). 

Já o palanque do ex-prefeito Tulio Vieira(Podemos) elegeu dois vereadores: Ivete do Sindicato(PT/1354) e Geraldo Lira(Podemos/600 votos).

Se a política fosse uma ciência exata, a presidência da casa estava resolvida uma vez que a situação teoricamente tem sete votos, contra seis da oposição.

Entretanto as conversas de bastidores mexem nas peças desse quebra cabeça, e torna possível diversos cenários na disputa pela presidência da casa, conforme apurou nossa reportagem.

O mais provável é que disputa pela presidência tenha como candidatos Bomba(PSB)  e Fabrício Brito(Republicanos).

Bomba contaria com os votos de Véia de Aprígio, Nailton do Jucá e Beatriz Guerra. Com o dele, teria quatro votos certos.

Mesmo sendo socialistas, os vereadores Itamar e Neto da Saúde teriam restrições ao nome do socialista para presidir a Casa.

O tucano Matias da Facção, ligado ao prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira(PSDB), também não seria voto certo para Bomba. 

Por outro lado, a situação acredita ainda ser possível minar a oposição, puxando o votos de Ivete do Sindicato e Vaguinho. A vereadora do PT teria estreitado as relações políticas coma prefeita ainda na campanha.

Para Fabrício Brito, garantir a presidência requer mais conversa e articulação para somar os sete votos. No Republicanos, teria quatro votos. O dele, Anabel Negromonte, dr. Vavá e Vaguinho. 

Mesmo entrando na previsão dos socialistas, os republicanos apostam no vínculo de Vaguinho com o prefeito de Orobó, Cléber Chaparral, para garantir o voto dele para oposição, pela qual foi eleito. 

Para somar seis votos, Fabrício Brito precisa também assegurar o apoio dos outros dois vereadores eleitos pela oposição. Assim, Ivete do Sindicato(PT) e Geraldo Lira(Podemos) são peças decisivas neste jogo. 

Para conseguir maioria, ainda terá como meta conquistar um voto na situação. Matias da Facção(PSDB) seria a terceira peça-chave para fechar o quebra cabeça. 

O vereador Itamar também não teria restrições ao nome de Fabrício Brito para presidência.

ALTERNATIVA - Caso a candidatura do vereador Bomba não consiga unir o grupo da situação, a alternativa trabalhada é lançar a vereadora Veia de Aprígio para presidência e Bomba ocuparia a vice-presidência.

Neste caso, de acordo com fonte socialista, não haveria rejeição ao nome dela e, ao mesmo tempo, se evitaria a derrota. A vereadora seria uma presidente 'institucional' e o vereador, presidente, de fato.

Da Redação.