Mesmo tendo passado por obras de recuperação recentemente, barragem de Jucazinho aparece no relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) com 'risco de rompimento , por péssimas condições e estruturas físicas comprometidas.
Com a barragem em colapso, da possibilidade de chuva, que sempre trouxe esperança e segurança hídrica, agora pode representar medo, incerteza e insegurança.
O documento aponta Jucazinho com alto o Potencial Associado (DPA) e a Categoria de Risco (CRI).
Operacionalizado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o reservatório de Jucazinho está em colapso.
A manutenção é feita pelo Dnocs - Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, vinculado ao Ministério da Integração.
Em dezembro de 2016, o presidente Michel Temer(PMDB) esteve em Jucazinho e anunciou a liberação R$ 12 milhões para recuperação da barragem.
Também deu ordem de serviço de R$ 33,7 milhões para a construção da adutora que interligou os sistemas Siriji e Palmeirinha.
Depois do anúncio do relatório da Agência Nacional das Águas , o Ministério da Integração informou que os serviços de recuperação e o reforço das estruturas da barragem de Jucazinho foram feitos, com investimento de R$ 8,2 milhões.
A reportagem do Blog esteve em Jucazinho. Na chegada, a placa indica os R$ 12 milhões anunciados pelo presidente. Com gasto de R$ 8,2 milhões confirmados pelo Ministério da Integração Nacional apenas para reforçar as estruturas, a recuperação externa certamente ficou para ser custeada pela próxima liberação de verbas.
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Embora haja sinais de obras, externamente, a necessidade de recuperação é muito evidente. O paredão, cujo acesso ao público ainda não está liberado, está com as muretas e grades de proteção bem danificadas.
"O próximo passo será a execução das obras de modernização da barragem. A licitação para essa etapa está sendo preparada pela equipe técnica. A previsão inicial de investimento é de R$ 35 milhões", adiantou o ministério.
Fotos: Alberico Cassiano.
Da Redação, com Folha de PE, site Presidência da República.