Serão 84.000 (oitenta e quatro mil) litros de gasolina, mais 350.000 (trezentos e cinquenta mil) litros de óleo diesel, pagos com verbas do orçamento municipal, vindas de fontes, a exemplo da Fundeb, Sus e assistência social.
JUSTIÇA - A licitação dos combustíveis está sendo questionada pelo vereador dr. Vavá (PDT), que entrou com uma representação no Ministério Público, apontando possíveis irregularidades na contratação.
No documento enviado ao MP, o parlamentar argumenta que, no termo de referência da Licitação, a prefeitura não explica quais os critérios técnicos que utilizou para se calcular o consumo dos veículos e se chegar ao valor.
"Temos que observar que a frota são 52 veículos, e o edital diz que, juntos, eles vão consumir 84 mil litros de gasolina e 350 mil litros de diesel, em um ano. É muito combustível para pouco carro! É preciso explicar quais as referências usadas, porque esses carros estão consumindo muito, completamente fora dos parâmetros de qualquer marca, ou então tem veículo com tanque de combustível furado", provoca o vereador.
Ainda de acordo com o oposicionista, a implantação dos cartões informatizados não é prioridade, neste momento, e gera o pagamento desnecessário de comissão. "O controle do abastecimento pode ser feito por um funcionário com um computador, na própria Prefeitura. O serviço dos cartões estimula o gasto, pois a empresa ainda ganha comissão, toda vez que se gastar R$ 100 mil. Então, como a comissão é de 3%, a cada 'meta' atingida, a empresa ganha R$ 3 mil. Ou seja, é um dinheiro que pagaria o salário de três pessoas, por exemplo. Em outras palavras, esse sistema gera desemprego em Surubim", completa.
O Blog disponibiliza espaço para possíveis esclarecimentos da Prefeitura.
Da Redação.