sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

JUCÁ FERRADO 10 DIAS DEPOIS: As vítimas tiveram um fim trágico. E o autor dos crimes ?


O motivo que levou José Gomes da Silva Filho, conhecido como "Negão da macaxeira", para trás das grades chocou Surubim e repercutiu em todo estado. No último dia 13, ele matou a companheira, grávida com sete meses, de gêmeos, e a enteada, uma adolescente de 14 anos. A tragédia aconteceu na comunidade do Jucá Ferrado, zona rural do município.

Menos de doze horas depois da tragédia, o acusado foi preso pela Polícia Militar, bebendo em um bar  na cidade de Lagoa do Carro, como informou o comandante do 22o batalhão da PM em Surubim,tenente coronel Souza Filho.  

Ainda na delegacia, os policiais gravaram um um vídeo em que o acusado fala sobre a tragédia  e afirma, de forma taxativa : "Perdi minha vida, pedi tudo". 
Ele foi autuado em flagrante na delegacia de Limoeiro, e conduzido ao presídio local.

Passados dez dias do fato, começaram a circular postagens nas mídias sociais comentavam sobre a possível morte do acusado, por outros presos.

Nossa reportagem conversou com uma fonte que trabalha no penitenciária Ênio Pessoa Guerra, que esclareceu ser 'normal' surgir boatos, logo após crimes de grande repercussão, de que autores são mortos dias depois, por outros presos, mas não foi esse o caso.

"Essa conversa que mataram na penitenciária, o 'homem que vendia macaxeira' aí em Surubim, é mentira, não procede. Inclusive, ele está em uma cela isolada. Desde que chegou ele está isolado, ninguém chega perto. Ele fica isolado para que tenha a vida preservada. Esses crimes de grande repercussão, os presos não aceitam, daí vez por outra surgir esse tipo de boato", esclarece. 

Não houve informações sobre banho de sol e alimentação, ou possível visita de parente. O acusado segue preso aguardando julgamento.

Em matéria da TV Jornal de Caruaru, Raimundo Luiz, filho e irmão das vítimas desabafa: "Eu acho que foi crueldade dele mesmo".

CONFIRA O VÍDEO :