Daniel Costa : "o problema é o chip, com número de outro estado" |
O meia Daniel Costa sequer entrou em campo na virada heroica do Santa Cruz sobre o Bahia no último sábado (7), mas, junto com seus companheiros, pôde sentir o calor da massa tricolor na chegada da delegação ao aeroporto do Recife no domingo (8). Centenas de torcedores fizeram questão de recepcionar a equipe, após o retorno ao G4 da Série B. Embora não tenha atuado na capital baiana, Daniel foi bastante assediado. E entre uma foto e outra com os fãs, alguém aproveitou a aglomeração para furtar o celular do atleta. Ele brincou com o fato, disse que até precisava trocar de aparelho, mas confessou a dor de cabeça que teve por conta do chip, que é de outro estado.
“Quando eu vim para cá, sabia muito da força da torcida. E eu tinha visto isso somente no jogo contra o Botafogo, na estreia do Grafite”, afirmou o meia, que chegou ao clube no fim de maio, para a disputa da Série B. “E agora deu para sentir mesmo como o torcedor é fiel e fanático pelo clube”, prosseguiu, comentando a presença maciça de tricolores no saguão do aeroporto.
O meia, contudo, saiu no prejuízo. Enquanto atendia à torcida, em meio à multidão, teve seu celular furtado. “Eu até tive um fato inusitado”, começou por dizer, já sorrindo. “Nessa brincadeira aí, aproveitaram e levaram o meu celular embora”, prosseguiu, em tom bem-humorado. “A gente sabe que os marginais se infiltram, vão aproveitar esse momento para fazer isso mesmo. Até eu chegar no meu carro, fiz fotos e estava no meu bolso, com zíper e o cara abriu e puxou o celular”, explicou.
Para Daniel Costa, o problema maior nem foi a perda do aparelho. “A dor de cabeça é o chip. O aparelho até estava na hora de trocar, mas o chip é um número de outro estado e para resolver isso está dando dor de cabeça”, disse. O atleta fez um boletim de ocorrência pela internet, mas confessa que se devolvessem o chip, seria um favor.
Superado o episódio, o jogador convoca a torcida a comparecer ao Arruda nesta terça-feira (10), para apoiar o Santa Cruz diante do Oeste. “A gente precisa que a torcida chegue junto nesse momento. Espero que o campo esteja cheio, até para que o adversário sinta essa pressão”, declarou.
Fonte: Diário de Pernambuco.